Instruções para o exame: Prova Cruzada de Linfocitos T e B (Doador)

Exigência Descrição
Materiais
  • Sangue Periférico
Conservantes
  • ACD
Volume Recomendável

3 tubos ACD de 8,5mL.

Tempo de Jejum

Jejum não obrigatório

Conservação

Colher 3 tubos ACD (tampa amarela) de 8,5ml de sangue periférico - estável em temperatura ambiente por 72 horas

Critérios de Rejeição
  • Amostras de sangue periférico congeladas.
  • Presença de coágulo ou hemólise grosseira.
  • Amostras coletadas em conservante inadequado.
Critérios de Restrição
  • Amostra com volume inferior ao solicitado.
  • Avarias no tubo e/ou recipiente do material enviado.
  • Amostra fora do prazo de viabilidade
  • Amostras sem a correta identificação.
  • Amostras coletadas há mais de 72 horas que não estiverem estocadas adequadamente.
  • Paciente que tiver recebido transfusão sanguínea no prazo inferior a 15 dias ou tiver recebido imunoglobulina no prazo inferior a 24 horas.
  • Falta de requisição médica.
Observações
  • Em caso de indisponibilidade de coleta no tubo ACD, pode ser utilizado alternativamente o tubo de heparina.
  • A coleta deste exame é realizada de segunda a quarta-feira de 8h a 10h, devido a viabilidade celular.
  • Para a realização deste exame é necessário o preenchimento do questionário em anexo.
  • Amostra do receptor e doador devem ser coletadas juntos.
Última Atualização 29/05/2024
Documentos Obrigatórios

Metodologia

A metodologia usada no exame é Linfotoxicidade dependente de complemento e/ou Citometria de fluxo.

A Prova Cruzada é uma técnica utilizada para determinar a existência de anticorpos anti HLA no soro do receptor direcionados contra os antígenos HLA expressos na membrana da célula do doador e pode ser realizada pela metodologia de Linfotoxicidade dependente de complemento (CDC) ou pelo método de Citometria de fluxo. Linfotoxicidade dependente de complemento (CDC): Em placas de Terasaki, o soro do receptor é incubado com linfócitos T e B do doador. Se existirem anticorpos pré-formados no soro, o anticorpo se unirá aos antígenos HLA expressos na superfície dos linfócitos do doador, formando o complexo antígeno-anticorpo. Após esta incubação, adiciona-se soro de coelho como fonte de complemento. O componente C1q do sistema complemento irá se ligar à porção Fc do anticorpo, e esta ligação inicia a cascata do complemento que resultará na lise da célula, o que será observado ao microscópio de imunofluorescência após a adição de corante. Nas reações positivas os linfócitos ficarão corados em vermelho e nas negativas ficarão corados em verde. Citometria de fluxo: Os linfócitos T e B do doador são separados por seleção negativa utilizando a técnica RosseteSep e separação por gradiente de densidade Ficoll-Hypaque e cruzados com o soro do receptor. É adicionado o reagente anti-IgG que irá se ligar onde houver ligação antígeno-anticorpo e emitir fluorescência, também é adicionado anti-CD3 (linfócitos T) e anti-CD19 (linfócitos B) que se ligam nos linfócitos possibilitando a diferenciação dos linfócitos T e B. Esta reação é analisa pelo Citômetro de Fluxo que gera dados brutos que são interpretados pelo setor de Histocompatibilidade. A reação positiva indica a presença de anticorpo anti-HLA doador específico e recomenda-se a busca de um novo doador.

Limitações do exame

A Prova Cruzada por Citotoxicidade Dependente de Complemento (CDC) tem menor sensibilidade se comparada com a Prova Cruzada por Citometria de Fluxo.

Para coleta de exames, é obrigatória a apresentação de documento original oficial com foto, de acordo com a resolução RDC/ANVISA N° 302.

Informamos que a validade das informações dessa mensagem é de 5 (cinco) dias úteis após sua geração. Para mais informações ou dúvidas, estamos sempre à disposição em nossos canais de atendimento abaixo ou via e-mail pelo atendimentogenomika@einstein.br.