Instruções para o exame: ANÁLISE SOMÁTICA DOS GENES IDH1 E IDH2

Exigência Descrição
Materiais
  • Biópsia tumoral em bloco de parafina;
  • Sangue periférico;
  • Medula óssea;
Conservantes
  • Bloco de Parafina
  • Sangue periférico ou medula em EDTA
Volume Recomendável
  • 4ml
Tempo de Jejum
  • Jejum não obrigatório
Conservação
  • Sangue ou medula: até 24h (refrigerado, 2-8°C)
  • Bloco de parafina: deve ser enviado em temperatura ambiente (18-25ºC). Durante o envio, os blocos devem ser acondicionados em embalagens fechadas, que permitam proteger o material de deformações mecânicas e calor.
Critérios de Rejeição
  • Conservante inadequado
  • Amostra congelada
  • Amostra sem questionário obrigatório
  • BLOCO DE PARAFINA: Amostra processada com fixadores metálicos (B4 e B5)
  • Amostras sem identificação
  • Amostras sem solicitação médica
  • Amostras que não se enquadram nos critérios de qualidade interna após avaliação pelo patologista responsável.
Orientações para envio de amostras

Sangue ou medula: Coletar 4 ml com anticoagulante EDTA e enviar a amostra refrigerada (2°C a 8°C) em até 24h após a coleta.

Bloco de parafina: deve ser enviado em temperatura ambiente (18-25ºC).

Última Atualização

30/08/2023

Documentos Obrigatórios

Metodologia

A metodologia usada no exame é NGS- Sequenciamento de Segunda Geração por Multiplex.

O DNA é extraído do bloco de parafina após análise de uma patologista e delimitação da área demarcada através do kit QIAamp DNA FFPE Tissue Kit. A técnica principal para o preparo da biblioteca de DNA é utilizando-se a tecnologia de PCR multiplexado com molecular barcode (QiaSeqDNA V3). Caso existam regiões não adequadamente cobertas na primeira técnica, é preparada por PCR convencional seguido de Nextera ou Sanger. O resultado final é uma cobertura de 100% das bases com profundidade acima de 300x nas regiões de interesse. A chamada de variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19.

Limitações do exame

- Este teste detecta pequenas deleções e duplicações até 17 bp, mas grandes deleções e duplicações não são detectadas por esta metodologia. Outras alterações estruturais,como inversões e translocações também não são detectadas. Havendo suspeita de algumas destas alterações, pode-se usar metodologias como array CGH, MLPA, qPCR ou FISH. - Mutações por expansão de repeats de trinucleotídeos não são detectáveis por sequenciamento. - Mutações intrônicas profundas, mitocondriais ou em regiões regulatórias, como promotores, não são detectáveis no presente teste. - Alteração epigenéticas não são detectáveis por este teste.

Para coleta de exames, é obrigatória a apresentação de documento original oficial com foto, de acordo com a resolução RDC/ANVISA N° 302.

Informamos que a validade das informações dessa mensagem é de 5 (cinco) dias úteis após sua geração. Para mais informações ou dúvidas, estamos sempre à disposição em nossos canais de atendimento abaixo ou via e-mail pelo atendimentogenomika@einstein.br.